BÁRIO


O bário é um elemento metálico quimicamente semelhante ao cálcio, contudo é macio e, na forma pura, apresenta aspecto branco prateado semelhante ao chumbo. Este metal oxida-se muito facilmente quando exposto ao ar e é altamente reativo com água ou álcool. Alguns dos compostos de bário são notáveis pela elevada massa específica, como o sulfato de bário ,BaSO4, ( barita ).
Foi um sapateiro bolonhês, V. Casciorolus, que em 1602 reparou que, quando um espato pesado era calcinado com matérias combustíveis, os produtos se tornavam fosforescentes no escuro. Chamou a esta pedra lapis solis, que mais tarde viria a ser chamada de pedra de Bolonha. Julgava-se que este espato pesado era uma espécie de gesso-de-paris. Em 1774, K. W. Scheele descobriu que este mineral continha uma nova terra que originava um sulfato insolúvel em água. G. de Morveau chamou-lhe "barote", do grego barys (pesado), devido à elevada densidade de alguns dos compostos deste elemento. Este nome foi posteriormente alterado por Lavoisier para barita, atualmente usado para o óxido hidratado de bário.

Aplicações

Como metal, o bário tem muito poucas aplicações. Utiliza-se apenas como lubrificante em rotores de ânodos em tubos de raios X.
Os compostos de bário mais importantes são o carbonato, o nitrato, o óxido e o sulfato. O carbonato de bário utiliza-se na análise química e no tratamento de salmoura para remover alguns sulfatos e como aditivo em vidros especiais. O nitrato de bário (Ba(NO3)2) produz uma chama verde, sendo utilizado em pirotecnia e em balas traçadoras. O óxido de bário utiliza-se no fabrico de detergentes enquanto o sulfato se usa como pigmento de tintas e cosméticos. Também se utiliza o sulfato de bário para obter radiografias mais nítidas de orgãos do tracto gastro-intestinal.

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