CÉSIO


O espectro eletromagnético tem duas linhas brilhantes na região azul do espectro junto com diversas outras linhas no vermelho, amarelo, e no verde. Este metal é macio, ductil, de coloração ouro prateado. O césio é o mais eletropositivo , o mais alcalino e o de menor potencial de ionização entre todos os elementos, à exceção do frâncio. O césio é o menos abundante dos cinco metais alcalinos não radioativos. Tecnicamente o frâncio é o metal alcalino menos comum ( menos de trinta gramas na terra inteira ) e, sendo altamente radioativo, sua abundância pode ser considerada como zero em termos práticos.
Junto com o gálio e o mercúrio, o césio é um dos poucos metais que encontra-se no estado líquido na temperatura ambiente (líquido acima de 28,5 °C). O césio reage explosivamente com a água fria e , também, com o gelo em temperaturas acima de -116 °C. O hidróxido de césio obtido , ( CsOH ) é a base mais forte conhecida e ataca o vidro.

História

O césio foi descoberto, em 1860, por Kirchhoff e Bunsen como resultado do exame de resíduos obtidos pela evaporação de águas minerais. O nome do elemento deriva do latim caesium (cinzento-azulado), e está intimamente ligado às duas riscas azuis observadas no seu espectro, por aqueles dois cientistas.
A obtenção de compostos de césio, por Bunsen, envolveu a evaporação de grandes quantidades de água mineral, na época a única fonte de césio conhecida. Bunsen obteve cloretos, carbonatos e outros sais de césio por este método, e descobriu grande parte das suas propriedades. Tentou igualmente isolar o césio, enquanto metal, mas não foi bem sucedido. O césio metálico foi obtido pela primeira vez por Setterburg, em 1882, pela electrólise de uma mistura de cianeto de césio com cianeto de bário.
A primeira grande aplicação do césio a nível industrial remonta a 1926 quando passou a ser utilizado como aditivo de filamentos de tungstênio para aumentar a sua função de trabalho em tubos de rádio.

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