ESTANHO


O estanho é um metal branco prateado, maleável, pouco dúctil, de baixo ponto de fusão e altamente cristalino. Quando uma barra de estanho é quebrada produz um ruído denominado “grito de lata” (“grito de estanho”) causada pelos cristais quando são rompidos. Este metal resiste à corrosão quando exposto à água do mar e água potável, porém pode ser atacado por ácidos fortes, bases e sais ácidos. O estanho age como um catalisador quando o oxigênio se encontra dissolvido, acelerando o ataque químico.
O estanho, quando aquecido na presenca do ar acima de 1500 °C retorna à condição de óxido estânico. O estanho é atacado pelos ácidos sulfúrico, nítrico e clorídrico concentrados, e com bases produz estanatos. O estanho facilmente pode ser lustrado e é usado como revestimento de outros metais para impedir a corrosão ou a outra ação química. Este metal combina-se diretamente com cloro e oxigênio, e desloca o hidrogênio dos ácidos. O estanho é maleável em baixas temperaturas porém é frágil quando aquecido.

História

O estanho é um dos mais antigos metais conhecidos pelo homem. Existem utensílios domésticos e armas feitas em bronze (cobre com cerca de 15% de estanho), que remontam a 3500 a.C. Os Fenícios tiveram um papel muito importante na divulgação dos utensílios de bronze, através das suas trocas comerciais entre a Bretanha, a Espanha e os povos do Médio Oriente. Plínio referiu, em 49 d.C., a existência de ligas de estanho e chumbo, atualmente conhecidas por solda, e que eram usadas pelos Romanos, bem como recipientes de cobre estanhado. O ferro estanhado só surgiu, no séc. XIV, na Boémia, ao passo que o aço estanhado (também conhecido por lata) só apareceu no séc. XVII.
Originalmente confinada à Bretanha e à Espanha, a exploração de estanho alargou-se aos países da Ásia austral e ao Congo, Nigéria e Bolívia.

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