RÁDIO

É o mais pesado dos metais alcalino-terrosos, é intensamente radioativo e assemelha-se quimicamente ao bário. Este metal é encontrado combinado em quantidades mínimas no minério de urânio pechblenda, e em vários outros minerais de urânio. É um emissor de partículas alfa , partículas beta e radiação gama. O rádio misturado com Berílio produz neutrons.
Quando recentemente obtido, o metal puro do rádio é branco brilhante, escurecendo quando exposto ao ar ( provavelmente devido a formação de nitreto ). O rádio é luminiscente ( produzindo uma coloração azul fraca ), Reage com a água para formar hidróxido de rádio, Ra(OH)2 , e é um pouco mais volátil que o bário.

História

A 26 de Dezembro de 1898, Pierre e Marie Curie anunciaram a descoberta deste elemento. Tinha sido distinguido do polônio devido à semelhança das suas propriedades químicas com as do bário, ou seja, não era precipitado pelo sulfito de hidrogênio ou pela amônia. Para além disso, o seu sulfato e carbonato eram insolúveis e o cloreto era solúvel em água, apesar de não o ser em ácido hidroclórico concentrado ou em alcool. No entanto, este elemento não era idêntico ao bário, podendo ser separado deste por diversas maneiras.
A existência de um segundo elemento, então demonstrada pelas suas propriedades radioativas, foi confirmada pela observação de uma linha espectral inexistente no espectro do bário. Ao novo elemento foi dado o nome de "rádio".
Alguns anos mais tarde, em 1902, começando com grandes quantidades de resíduos de uraninite, e após uma longa e fastidiosa série de cristalizações fracionárias, Madame Curie conseguiu isolar cerca de 0,1 gramas de cloreto de rádio quase puro, que tinha uma atividade cerca de 3 milhões de vezes superior à do urânio.
O anúncio da descoberta do polônio e do rádio impulsionou outros investigadores em pesquisas similares, levando à descoberta de outros elementos radioativos associados ao urânio e ao tório.

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