TUNGSTÊNIO


O tungstênio puro é um metal duro de aspecto branco a cinza. Quando muito puro pode ser cortado com uma serra de metais, forjado e trefilado (é frágil e difícil de ser trabalhado quando impuro). O elemento apresenta o mais elevado ponto de ebulição (5657° C), a menor pressão de vapor e a mais elevada resistência a tensão em temperaturas acima de 1650°C, entre todos os metais. Sua resistência à corrosão é excelente e só é atacado ligeiramente pela maioria dos ácidos minerais diluídos. O tungstênio, quando exposto ao ar, forma na sua superfície um óxido protetor, porém pode ser oxidado em alta temperatura. Quando adicionado em pequenas quantidades ao aço eleva consideravelmente a sua dureza.
O pesquisador Agricola em 1556 já se referia ao mineral lupi spuma (o nome significa espuma de lobo), hoje conhecido por volframite. Era assim denominado porque este minério, muitas vezes associado ao estanho, "come" o estanho nas reacções de extração, por inibir a redução dos seus óxidos, assim como um lobo come um carneiro. Muito provavelmente o nome alemão "wolfram" e o símbolo W são derivados desta fonte. Em 1781, Scheele mostrou que o mineral agora chamado de scheelite era um sal de cálcio de um novo ácido, a que chamou ácido tungstico. No mesmo ano, T. Bergmann reconheceu que o ácido tungsténico era um óxido de um novo elemento. O novo elemento deveu o nome de "tungsténio" a este mineral, que anteriormente era denominado tungsténio, do sueco para "pedra pesada". O tungsténio metálico foi produzido pela primeira vez em 1783 por J. J. e Don Fausto d'Elhuyar, dois irmãos químicos espanhóis, que reduziram o óxido com carbono.

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