BETUME


O betume tem sua origem em organismos vivos. As rochas de origem orgânica forma dois tipos: as comburentes, chamadas em geologia de caustobiólitos e as não-comburentes (tais como o giz e diatomitos), chamados de acaustobiólitos; os betumes e o carvão mineral (ou hulha) formam os dois principais tipos das rochas que se queimam.
A formação do betume, assim, ocorre com a decomposição de seres microscópicos (plânctons), tanto animais quanto vegetais, acumulados através do tempo sobre o solo de oceanos que, para ocorrer a fossilização que vai gerar o betume não possuíam correntezas nem oxigênio (decomposição anaeróbica); este processo elimina da matéria orgânica depositada o oxigênio e o nitrogênio, gerando grande concentração de carbono e hidrogênio, gerando então os hidrocarbonetos. Betumes também são encontrados em meteoritos e rochas muito antigas (aqueanas) e também em basaltos e rochas alcalinas .É possível que alguns betumes sejam compostos de hidrocarbonetos primordiais formados durante acreção da Terra e retrabalhados posteriormente por bactérias que consomem hidrocarbonetos. Betumes estão associados com mineralizações de chumbo-zinco em depósitos tipo Mississippi Valley. Betumes podem conter elevado conteúdo de enxofre e metais pesados como níquel, vanádio, arsênio, chumbo, cádmio, mercúrio entre outros.

Uso

Do betume são obtidos vernizes, massas de revestimento, bases para pintura. Para a pavimentação de ruas é utilizado o betume formado de resíduos do petróleo destilado.
Dentre suas inúmeras utilidades, é usado para tratar madeiras, como de curral por exemplo. Prolonga a vida útil e protege de cupim.
É também utilizado para tapar as juntas de mosaicos e azulejos de pavimentos e paredes usando-se uma coloração específica, por exemplo, de uma cor próxima das peças referidas atrás. Aqui existem os de interior e exterior conforme a sua utilização.

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