VANÁDIO


Em 1801, Manuel Del Rio encontrou num minério mexicano aquilo que julgava ser um novo metal e a que chamou "eritrónio" (do grego "erythros" que significa "vermelho"), uma vez que o metal gerava sais vermelhos quando tratado com ácidos. Del Rio abandonou contudo a sua opinião quando Collet-Descostils, quatro anos mais tarde, afirmou que o novo metal era apenas um óxido impuro de crômio. Em 1830, N. G. Sefdtröm descreveu um novo mineral que tinha encontrado em alguns minérios de ferro suecos, e batizou-o de "vanádio", em honra de "Vanadis", uma deusa sueca, devido às cores variadas e brilhantes dos seus compostos. Pouco tempo depois, em 1831, F. Wöller descobriu que o eritrônio de Del Rio não era nada mais nada menos que o vanádio de Sefdtröm.
O químico J.J. Berzelius, em 1831, também investigou o vanádio, mas julgou erradamente que o óxido de vanádio era o metal. Finalmente, em 1867, H. E. Roscoe isolou o metal e estabeleceu a sua relação com a família do nitrogênio.

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